Use sua força, mulher, use batom vermelho!

Use sua força, mulher, use batom vermelho!

 A maquiagem atualmente é algo que toda mulher tem em suas coisas. Pelo menos uma peça que seja. E muitos rapazes também adquiriram com o passar do tempo. O batom vermelho é sem sombra de dúvidas, uma das peças que  todo mundo tem e acha bonito. Mas não é nem de longe uma peça atual e se você pensa que a cor surgiu nos lábios de Marilyn Monroe, você está extremamente enganada.

No Egito Antigo, colorir os lábios de vermelho era sinal de poder, com Cleópatra usando e as mulheres de alto escalão começaram a copiá-la. A cor era feita a partir de ingredientes venenosos, mas depois descobriram que podiam retirar o pigmento carmim de um inseto e essa técnica é usada até os dias atuais.

pintura egipcia cleopatra - Pesquisa Google

Já no século 16, na Inglaterra, a rainha Elizabeth I, depois de contrair varíola e ficar com marcas na pele, aparecia com sua pele do rosto pálida e os lábios em um tom vibrante de vermelho, ela conseguia esse tom  através de uma mistura de cera de abelhas e plantas e toda monarquia inglesa seguia seus passos.

Elizabeth I Queen of England (1533-1603)

Porém, no século 18, a cor foi marginalizada na Inglaterra, sendo tão mal-visto que se criou uma lei que proibia o uso da cor nos lábios das moças. O marido poderia anular o casamento se descobrisse que a esposa estava pintando o rosto.

Na França, no século 19, mesmo sendo considerado uma “falta de educação”, era bastante comum se ver atrizes com os lábios vermelhos.

Foi no século 20 que a cor de lábios realmente ganhou força e se tornou um movimento político, mais especificamente em 1912,  Elizabeth Cady Stanton e Charlotte Perkins Gilman, ativistas e defensoras da causa feminina usaram batom vermelho na Passeata pelo Sufrágio (direito ao voto) em Nova Iorque.

Elizabeth Cady Stanton, Charlotte Perkins Gilman, and other early feminists painted their lips as a symbol of emancipation when they marched in the 1912 NYC Suffragette rally. 12 Weird But True Facts About Lipstick

  Ainda no começo do mesmo século, criado pelo americano Maurice Levy, o item foi embalado em tubos de metais, esses que usamos até hoje. Para você ter uma ideia, ele era acomodado em papel de seda, o que impedia que fosse levado para todos os lugares.

“No início do século 20, a Belle Époque trouxe consigo uma beleza frágil e pálida. Mulheres ‘de respeito’, que deveriam casar, usavam maquiagem para atingir esse conceito. Por ter um aspecto considerado teatral e atraente na época, o batom vermelho era reservado às atrizes e outras mulheres que fugiam dos padrões”

Afirma Maria Alice Ximenes, ilustradora e doutora em História da Moda pela Unicamp.

Clara Bow, estrela do cinema mudo, deixou a cor escura em evidência, seus lábios eram pintados com cores escuras em um formato que ficou conhecido como “arco do cupido”, com objetivo que parecessem vermelhos e firmes nos filmes preto e branco.

.Clara Bow I loved her! What a beautiful actress with out saying a word!

No fim dos anos 30, com a chegada da Segunda Guerra Mundial, os batons vermelhos eram lançados remetendo a tensão vivida na época e também intensificando a força feminina, com nomes como: “vermelho luta” e o “vermelho patriota”.

Atrizes de Hollywood como Marilyn Monroe, começaram a aparecer com os lábios escuros e vermelhos, tornando ainda mais popular e trazendo uma sensualidade a cor.

Atualmente, ainda existe um certo preconceito, algumas mulheres são taxadas como “putas” ou de menos valor a usar a cor nos lábios e até hoje, o ato das sufragistas é válido, afinal, se tornou uma forma de resistência.

Apesar da popularização dos lábios vermelhos, muitas mulheres se sentem constrangidas pelo assédio que recebem por conta da cor (lembrando que quem assedia é o culpado, não o batom vermelho).

O tema é tão polêmico, que a youtuber JoutJout fez um vídeo sobre o assunto e teve bastante repercursão em todo mundo digital e trazendo um debate sério sobre o assunto.

Ao usar o batom vermelho, muitas mulheres se sentem livres e donas do próprio corpo.

A cantora Clarice Falcão deixa isso bastante claro no clipe da regravação da música Survivor, das Destiny’s Child, onde ela fala sobre a libertação de um relacionamento abusivo e usa o batom vermelho para simbolizar tal libertação.

É um pouco chocante saber que em pleno século 21, ainda temos que debater sobre uma coisa tão banal como a cor dos lábios de uma mulher. Como diria JoutJout, já não era pra estarmos debatendo sobre os direitos dos robôs?!

Salto-alto: amigo ou inimigo das mulheres?

Salto-alto: amigo ou inimigo das mulheres?

 É bastante engraçado como que nossa feminilidade se dá através de objetos específicos que nos fazem nos sentir mais mulher.  E um clássico é o famoso salto alto. Nos faz nos sentir mais sexy, mais seguras, mais femininas, mais mulheres.

O salto alto surgiu no Egito antigo, onde classes mais altas usavam sapatos, enquanto os pobres andavam descalços. Os sapatos dessa classe imitavam o ankh, que representa a vida. Os açougueiros egipicios também usavam salto para andar sobre o sangue dos animais mortos.

The ankh, also known as key of life, the key of the Nile or crux ansata (Latin meaning "cross with a handle"), was the ancient Egyptian hieroglyphic character that read "eternal life", a triliteral sign for the consonants ꜥ-n-ḫ. Egyptian gods are often portrayed carrying it by its loop, or bearing one in each hand, arms crossed over their chest
Ankh

Já na Grécia e Roma antiga, usava-se sandálias plataformas chamadas kothorni, que eram sapatos de sola de madeira alta, usados principalmente por atores. Alturas diferentes para indicar diferentes status social ou a importância das personagens. Na Roma antiga também era usado para identificar as prostitutas.

History of high heels  http://history-of-heels.weebly.com/origins-of-high-heels.html
Kothorni

No Oriente Médio, os cavaleiros usavam salto para facilitar a cavalgar, já que ajudaram a segurar o pé do ciclista em estribos, como cita Elizabeth Semmehack, curador do Museu Bata Shoe, que conta que esse tipo de sapato foi retratado em uma de cerâmica do século IX da Pérsia.

Na Idade Média, homens e mulheres usavam o patten, que era um salto de madeira que os auxiliava a andar nas ruas sem se sujar de lama ou detritos da rua. Já no século  XV, o chapim, um tipo de sapatos de plataforma, foi criado na Turquia, e era bastante similar ao patten, porém, era usado apenas por mulheres e poderiam ter até 30 cm de altura! As mulheres precisavam usar bengalas ou servos para ajudá-las.

Em Veneza, o chopim era um símbolo de alto status social e de riqueza para mulheres, e os turistas de Veneza comentavam como eram escandalosamente altos. A ideia que os chopines eram “inventadas por maridos que esperavam o movimento complicado que implica faria ligações ilícitas difícil”. Aqui podemos notar a questão de submissão.

Na China, concubinas chinesas usavam saltos, levando estudiosos a especularem se os sapatos não eram por estética e sim uma forma de impedir que as mulheres fugissem dos haréns.

Em 1533, os homens voltaram a usar sapatos de salto, e então, a esposa do rei Henrique II, rei da França, encomendou sapatos de salto alto para ficar mais segura ao lado do futuro marido. O artesão, chamado  Constantine Coccinelle foi quem produziu o primeiro sapato de salto alto feminino, com bastante desenvolvimento, se chegou a como conhecemos na atualidade. Nessa época, o salto era vermelho, chamado de talon rouge, e o resto do sapato poderia ser de outra cor. A cor vermelha representava dinheiro e poder e atualmente, o salto vermelho é usado por Christian Louboutin em suas criações.

Christian louboutin brilhando moda de sandálias de salto alto

Em 1791, os saltos desapareceram afim de ter igualdade de classes sociais, já que no começo daquele mesmo século, o rei  Luis XIV adotou o salto em suas vestimentas e decretou que apenas a nobreza poderia usar. Em 1800, a moda voltou, com mais variedades de modelos.

No período pós-guerra, de 1950, coma  revitalização da moda, Christian Dior e o designer Roger Vivier desenvolvem o salto alto feminino criado por Constantine Coccinelle apresentando o salto agulha (ou estilete/“stiletto”), que parecia uma lâmina composta por uma estrutura de ferro. Esse salto foi proibido em alguns prédios públicos por danificar o chão.

Roger Vivier for Dior, 1959. Toile print shoes! My wedding shoes were green print....love!

A sensualidade que o salto alto representa chegou na atualidade, sendo um fetiche masculino.

Quando eu era mais nova, eu adorava a ideia de que eu usaria salto alto, porque para mim, salto alto significava que eu já era uma mulher e eu seria desejada. E até cheguei a ganhar alguns, mas com a insegurança adolescente, eu tinha dificuldades em usá-los.

Quando eu tinha 13 anos, eu sofri uma queda e machuquei o meu tornozelo, rompendo o ligamento do mesmo, fiquei com o pé imobilizado por algum tempo e depois disso, sempre que usei salto, eu senti bastante dor no tornozelo, então, é algo que eu evito usar.

Eu tenho, atualmente, dois sapatos de salto. Mas raramente vai me ver usando. Porque eu tenho 1,70 de altura e me sinto extremamente desconfortável e chamativa de salto.

Eu fico bastante chocada de mulheres que usam para trabalhar o dia todo. E apesar de sim, concordar que traz uma certa sensualidade a mulher, discordo que seja necessário o seu uso, uma vez que o uso continuo causa prejuízos à saúde.  Durante o uso desse calçado, as pressões ficam concentradas em uma área muito pequena, que é a parte dianteira (região dos metatarsos) do pé. Por conta disso, alguns pontos do corpo ficam sobrecarregados, o que provoca desconfortos nos dedos e dores.

Além disso, um outro perigo é o encurtamento do músculo e tendões posteriores da perna. Por isso algumas mulheres que usam tanto salto, se sentem desconfortáveis ao usar sapatos baixos.

Se você já tem problemas de coluna, o uso do salto alto pode prejudicar mais sua coluna, porque a biodinâmica da lombar fica completamente alterada durante o uso.

Caso você precise usar o salto alto, por exigência do trabalho ou por gosto, trago algumas indicações que eu achei sobre:

  • Se for necessário utilizar salto alto em determinada ocasião, é primordial intercalar o uso do salto com calçados de solados mais baixos sempre que puder;
  • Realize alongamentos periódicos na região das panturrilhas, coxas, lombar e nas solas dos pés. Essa prática diminui a tensão que a musculatura e os tendões sofrem;
  • Evite permanecer de pé por longos períodos quando estiver com esse tipo de calçado;Opte por sapatos com saltos mais “amigáveis”, como modelos com saltos e bicos mais grossos, que oferecem mais sustentação e equilíbrio ao corpo;
  • Para o uso diário, recomenda-se o uso de calçados com, no máximo, 4 cm.

Fonte: https://www.pessemdor.com.br/blog/maleficios-do-salto-alto/

Vamos falar de roupa íntima? A trajetória do sutiã e do mamilo polêmico!

Vamos falar de roupa íntima? A trajetória do sutiã e do mamilo polêmico!

Primeio vamos comemorar nosso aniversário de 1 ano! Yay! Quero agradecer vocês todos por cada vez que me apoiaram aqui! NÓS CONSEGUIMOS!

Hoje vamos conversar sobre um assunto bastante polêmicos. E se você pensou em MAMILOS! Está correto!

Desde a Antiguidade, as mulheres usavam algo para sustentar seus seios. As mulheres da aristocracia, na Idade Média, usavam espartilhos excessivamente apertados, afim de realçar os seios. Porém, essa peça era extremamente desconfortável e asfixiante.

A primeira modificação do espartilho se deu com uma mulher chamada Herminie Cadolle, que patenteou a mudança em 1889, cortando em duas partes o tradicional espartilho.

Em 1914, Mary Polly Jacob, uma socialite nova-iorquina, foi considerada a criadora do sutiã como conhecemos hoje, por ter criado uma peça usando dois lençóis, junto de sua empregada, para usar sob um vestido, uma peça que sustentasse seus seios. Não obteve sucesso nas vendas, e vendeu a sua ideia para Warner Bros por pouco mais de 1500 dólares, e a empresa lucrou mais de 15 milhões pelo produto.

Em 1920, Coco Chanel deixou sua influência a produção que achatava os seios das mulheres, trazendo o bojo de enchimento e estruturas metálicas que auxiliavam no molde do seio, para dar impressão de seios mais fartos.

Em 1950, o sutiã ganha elasticidade e resistência, com o desenvolvimento do náilon. E em 1960, o sutiã se tornou peça do movimento feminista, onde mulheres queimavam seus sutiãs para manifestar contra um concurso de miss nos EUAS, tornando a peça um símbolo de superação do machismo.

A minha história com o sutiã se iniciou desde muito nova, quando eu tinha por volta de meus 10 anos, ganhei meu primeiro sutiã. Na minha escola, as “populares” eram todas garotas que já usavam sutiã e eu ansiava por essa peça, por achar que com isso eu seria “descolada” e os garotos iam me notar.

Me lembro antes mesmo de ganhar um, costumava pegar sutiãs da minha mãe e os encher de meia e brincar que eu já era mulher, porque pra mim, ser mulher era usar sutiã.

Minha família sempre foi um tanto…desprovida de seios.  E eu sofria uma pressão de todos que existiam na minha vida pra colocar silicone. Minha mãe tem e uma de minhas irmãs também, além de uma tia minha. E por muito tempo, um dos meus maiores sonhos era ter silicone. Eu não saia de casa sem sutiã, e se possível com bastante bojo. E usar biquíni pra mim, era uma tortura, porque biquíni mostra mais a falta de comissão de frente.

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Na escola, me lembro de numa aula de Biologia, o professor explicar como funcionava a mama e como funcionava a cirurgia de silicone e falar, rindo, na frente da sala toda: “essa aula a Rayssa tem que prestar atenção” (babaca).

E eu sei que existem MILHARES de garotas que usam sutiã por insegurança com o corpo. Existe também uma parcela da população feminina que tem seios grandes e precisam de sustentação pra evitar dores na coluna. E existe uma outra parcela que usa porque sim.

Com o passar dos anos, com o feminismo e o medo de fazer uma cirurgia, além de relacionamentos, eu comecei a aceitar meus seios (ou a falta deles). Eu comecei a aceitar meu corpo em geral (ainda tenho muitas inseguranças, mas não sou a mesma Rayssa que colocava enchimento no sutiã aos 12 anos achando que ninguém notava).  E o sutiã, que antes era meu salvador de auto-estima baixa, começou a se tornar uma tortura.

Eu invejava mulheres que conseguiam andar na rua sem sutiã, eu me sentia muito mal sem sutiã. Me sentia exposta. O que não faz sentido, porque eu estava de camiseta. Comecei a pensar, também, em: “eu fico tão aliviada em tirar o sutiã, é a melhor hora do dia! Por que não ser o dia todo?”

Comecei a prezar meu conforto e parei de usar quando estava em casa ou ia pra minha avó. Ai comecei a parar de usar quando ia na farmácia ou padaria. Ai parei de usar quando usava camisetas mais largas.

Hoje em dia, dificilmente você me vê de sutiã e quando estou, pode ter certeza que estarei mexendo nele, incomodada e vou reclamar. Foi algo relativamente natural, aposentar meus sutiãs.

Não sou totalmente desconstruída, se uso camisetas brancas ou vou a igreja, uso sutiã. E ia pro trabalho de sutiã, também, porque eu trabalhava com crianças e pra proteção mesmo.  Quando eu comecei a abrir mão dessa peça, fiquei bastante surpresa com a reação das pessoas.

Muitas amigas me apoiaram e queriam abandonar o sutiã. Notei que muitas blogueiras e youtubers fizeram conteúdo sobre isso, e que isso está se tornando uma moda de libertação. Mas também notei muita gente encarando, muita gente olhando e perguntando, chocados: “mas você está sem sutiã?!”, ouvi piadas, ouvi que estou desrespeitando as pessoas (com meu conforto e não, não esfrego meus peitos na cara de ninguém e sinceramente, se alguém prefere olhar meus peitos que meu rosto, o problema claramente não está em mim).

Com tanta polêmica em volta de mamilos (e aqui nem entro na pergunta: qual diferença na estrutura de um mamilo feminino ou masculino?), resolvi fazer o que sempre faço: fui pra internet, pesquisar, notei então, que não é uma peça NECESSÁRIA para uma vestimenta feminina.

Não há nenhum estudo cientifico que diga que usar sutiã faz bem a saúde. Pelo contrário. Há vários estudos que indicam que o uso dessa peça de maneira errada, é bastante prejudicial para a saúde. Usar o mesmo sutiã por muito tempo sem lavar, faz mal e pode desenvolver doenças por bactérias, além que a largura da alça errada pode trazer vários problemas de coluna.

Estima-se que 80% das mulheres de todo mundo usam o sutiã de maneira errada. E esse é um número bastante alarmante.

“A alça, colocada bem em cima do músculo do trapézio, faz pressão nos ombros. Sendo uma ação repetitiva, em longo prazo  pode levar a uma dor muscular localizada, a chamada dor miofascial, e até a um processo de inflamação muscular”

Alerta a fisioterapeuta Gerseli Angeli, mestre e doutora em fisiologia do exercício pela Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) e diretora científica do Centro de Medicina da Atividade Física e do Esporte (CEMAFE).

Além disso, o excesso do uso do bojo pode aquecer a mama, a transpiração pode desenvolver a queda do seio, por diminuir a sustentação da pele. Sutiãs com bojo devem ser evitados e quando usados, deve se optar por bojos mais finos.

Deve-se optar também por sutiãs com menos costuras e com material firme, dando maior sustentação aos seios. É preciso levar o assunto sutiã como assunto sério, porque pode ser assunto de saúde feminina, não apenas a estética. E normalmente, só levamos em consideração a beleza e a sensualidade da peça.

sutiã de renda

Coletando todas essas informações, descobri que desde sempre, as mulheres sofrem com desconforto da peça, e ainda, que nos obrigam a usar a peça, sem nenhum porquê exato além de realçar nossos seios, e não nos explicam todo contexto, como usar, porque cada formato de seio pede um tipo de sutiã e não falamos dos seios femininos. Por que os mamilos precisam ter tão polêmicos?

Meia-arrastão: estilo, rebeldia ou sensualidade?

Meia-arrastão: estilo, rebeldia ou sensualidade?

Vamos falar sobre uma peça que voltou com tudo nos últimos tempos?

A meia-calça tradicional teve registros de uso já na Mesopotânia, há aproximadamente 2.200 anos. O seu uso, nessa época, era restrito a soldados, para afastar do frio do inverno.

No século XIV, foi adotada por nobres, que competiam a riqueza atráves dos materiais que as meias eram feitos, com materiais nobres, ricamente bordadas.

Foi em 1780 que a peça se tornou considerada feminina, por causa da transformação em materiais mais finos, sendo desusadas por homens.

A primeira máquina de confeccionar meias foi criada por um inglês chamado William Lee, que não enriqueceu e nem ficou famoso com sua criação.  Na França, também começou a produzir meias de maneira mecânica e Paris tornou famosa as meias de seda com as dançarinas de Can-Can, que usavam meias de rede preta, um verdadeiro escândalo para a época, que hoje chamamos de meia arrastão.

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A meia era tida como de mau gosto extremo por mostrar a pele de quem a vestia, mas era exatamente por isso que fez sucesso entre dançarinas. Os outros materiais de meias eram quentes e com os movimentos da dança, faziam as moças transpirarem mais, além de dificultarem os movimentos.

Nos anos 50, as pin ups apareceram com meia-arrastão, trazendo um ar de sensualidade a peça e trazendo mais visibilidade a rede preta, aumentando o status para símbolo de sensualidade, com Marilyn Monroe aparecendo vestida.

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Nos anos 80, divas icônicas como Madonna, apareciam com essas meias-arrastão, junto de collants e também adotava a rede preta em blusas, tops, maiôs e luvas. Mas não foi apenas Madonna que adotava a peça.

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Góticos e punks também adotavam a peça, onde não achei registros de quando iniciaram, porém, provavelmente é por isso que a meia-arrastão tem um ar mais de rebeldia, afinal Madonna era rebelde assumida e a cultura underground tem um forte peso de rebeldia.

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Nos anos de 2000, com os emos, a moda era forte, usadas com All Star e luvas de rede preta, eu mesma tive uma meia-arrastão na adolescência e era peça coringa para qualquer roupa, como shorts e saias, inclusive um dos ícones emo, Avril Lavigne, usou bastante na época de seu segundo CD, Under My Skin, de 2004, e em The Best Damn Thing, o terceiro álbum da cantora, em 2007.

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Atualmente, a meia-arrastão voltou com tudo, e ainda causa opiniões fortes. Anitta, um dos maiores nomes da atualidade, aparece frequentemente usando, e mostrando que mesmo voltando, a meia-arrastão voltou de cara nova: os furos de sua rede estão mais variados de tamanho e cores. O que antes era predominante preto abriu espaço para outras cores também, como a branca.meia arrastão looks inspiração colorida não combina blog de moda

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A meia-arrastão pode ser usada de diversas maneiras e torna praticamente qualquer look, em um look mais estiloso e com mais cara de tendência.

  • Com calça jeans
  • Como usar meia arrastão

Uma das maneiras preferidas das meninas é por baixo de um jeans surrado, que traz a mistura de estampas e é um charme, apesar de eu não adotar em meu armário, por imaginar que deve ser muito calor e o lugar que eu moro é extremamente quente.

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  • Na cintura
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Outra maneira muito usada, inclusive já vi a própria Anitta usar várias vezes, é na barriga, acima do cós do short, junto de um cropped. O que trás um ar extremamente fashion ao visual.

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E não é mais apenas meia-calça arrastão, existe diversos tamanhos e dá para brincar bastante com eles, além de brincar com as cores. Você pode pegar um look básico e transformar em um look fashionista apenas com uma meia, não é incrível? Look com meia calça arrastão, várias inspirações de como usar looks de combinação de meia arrastão com short, calça jeans destroyed, saia, legging, sapato, tênis, salto, bota, coturno

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Seja com tênis, botas, coturnos e até mesmo sandálias, se você for mais ousada, é uma meia que dá para usar em quase toda ocasião social. Mas eu, particularmente, aconselho a tomar certa cautela com a peça, uma vez que traz extrema sensualidade ao look, é como esse post aqui em que falei dos chockers.

É uma peça ótima, extremamente marcante, mas precisamos tomar cuidado para evitar o uso em lugares muito formais, como igreja. Se você trabalha em um escritório e deseja usar essa meia, opte por furos menores na rede, que traz um pouco mais de elegância. Agora se vai para a balada, caia matando na meia branca e um short. O importante é: é uma peça que se tornou peça coringa em qualquer guarda-roupa!

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Quem disse que não pode ser elegante com meia arrastão?!
10 Dicas Imperdíveis para Ahazar Sendo Pirigótica!

10 Dicas Imperdíveis para Ahazar Sendo Pirigótica!

Você já observou por outras blogueiras e meninas famosinhas do Instagram/Tumblr como está em alta ser “pirigótica”, ou como alguns chamam de “gótica suave”. E eis que irei dar algumas dicas de como se vestir dessa maneira. Claro que eu concordo que estilo é bastante pessoal, mas caso queira e goste e não sabe como, é algumas dicas bacanas
1. Coturnos!

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No último post, eu falei sobre coturnos, mas eu preciso frizar novamente o uso deles. Uma boa “pirigótica” precisa ter um par desses no armário, para usar com saias ou shorts, dá um outro ar ao look.
2. Kimono preto!

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Eu sou a louca das sobreposições e uma das que mais gosto é com meu kimono preto. Posso estar com uma camiseta, short e coturno, quando coloco o kimono, o look fica completamente pirigotico e super a cara Tumbl.
3. Camisa Jeans

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Um dos primeiros posts aqui do blog foi sobre essa peça maravilhosa, né? Eu ensinei nesse post aqui como usar, mas ainda preciso ressaltar que essa peça maravilhosa dá um ar super rocker para o look e quebra um pouco aquela coisa toda preta.
4. Croppeds pretos/cinzas/grafites

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Eu ensinei em outro post, nesse aqui, sobre croppeds, mas o grande lance é a escolha de cores. Essa peça está super em alta tem tempos, e super combina com o lado pirigótico. Mas é bom também focar em cores mais fechadas, caso queira fugir do clichê preto/cinza/grafite. Por que não um verde-musgo?
5. Couro!

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Acho que com toda certeza, o couro é um dos tecidos mais rock n’ roll existentes. Mas por favor, que seja couro falso, primeiro que é muita maldade com os bichinhos e segundo que é muito caro uma peça de couro e foge totalmente do nosso propósito, né?
Seja short, saia, calça, jaqueta, é sempre bom ter uma peça de couro. Eu tenho um short de couro, uma calça de couro, uma jaqueta de couro e uma camiseta com mangas de couro. E super dão um ar rock n’ roll para o look por si só.
6. Camisetas de bandas/cantores de rock

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Óbvio que isso dá um ar mais rock n’ roll para o look, ainda mais se forem alguns números maiores, que dá um ar desleixado para o look. Só tome cuidado e compre de bandas/cantores que VOCÊ REALMENTE GOSTE, POR FAVOR. Comprar só por comprar camiseta de determinada banda, é muito tosco.
7. Chockers!

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Eu tenho outro post sobre esse acessório bastante polêmico, então, não vou me estender nele, mas que eles dão um ar super gótico e sexy ao look, isso eles dão.
8. Batoms escuros!

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Acha que seu look vai apenas nas roupas Nananinanão, a maquiagem também conta. Não precisa ser uma Lu Ferrares na maquiagem, se não quiser ser. Mas um batom escuro, em qualquer tom, vai te ajudar no look gótico.
9. Bijuterias pratas, e quanto mais, melhor!

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O dourado, traz um ar mais delicado ao look, o prata um ar mais rocker, que é o que buscamos. Quanto mais anéis, colares, pulseiras, melhor!
10. Sandálias tratoradas

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Essas belezinhas estão super em alta e apesar de serem mega femininas, por serem sandálias, não são delicadinhas e românticas, super dá um ar mais gótico ao look. Use e abuse.

Das trincheiras pra looks estilosos.

Das trincheiras pra looks estilosos.

No último post, falamos de um sapato, onde você pode ler aqui  eu falando um pouco sobre como comprei uma Melissa que apaixonei. Hoje vamos continuar nessa vibe. Se vocês leram meu post de aniversário (caso não leram, ele está aqui), vocês sabem como eu amo botas. E hoje eu irei falar sobre um modelo em específico. O coturno.

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O coturno surgiu principalmente para o uso dos militares, para atividades de combate. Era inicialmente feito de couro, tratado para se tornar impermeável, mas atualmente, já se vê em outros materiais, como kevlar e nomex. O objetivo inicial do coturno é oferecer ao combatente atrito com o solo, afim de evitar escorregões, proteção para os pés e estabilidade no tornozelo, para evitar qualquer tipo de torção. É por causa disso que o coturno também pode ser chamado como “combat boots”, traduzindo do inglês como botas de combate.

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O modelo só foi começar a ser produzido de maneira parecida com os atuais depois da Segunda Guerra Mundial, antes disso, eram bastante desconfortáveis e não se diferenciava direito e esquerdo.

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Nos anos 70, quando surgiu o movimento punk, que era composto por sua maioria por trabalhadores que não tinham tanto dinheiro, o coturno foi parar nas ruas. Com o tempo, bandas como Sex Pistols e Ramones foram vistas usando em palco esse calçado e foi ficando mais popular.

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Hoje em dia, existem diversos modelos, materiais e marcas específicas para esse calçado, sendo moda para vários estilos e se pode ver celebridades usando estes calçados.

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Selena Gomez

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Miley Cyrus

É um calçado que super dá um ar vintage ao look, podendo ser combinado com meias-calça em dias mais frios ou só ele e um shortinho, você já tem um look incrível.

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Se você vestir uma camiseta lisa branca, uma calça jeans, vai parecer um look super básico, mas calce um coturno e o look já se transforma em algo mais estiloso.

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São ótimos para baladas, como disse aqui, por serem confortáveis, mas qualquer ocasião que seja mais despojada e você precise da junção conforto + estilo, ele cabe. Seja um café com as amigas ou aquele cinema com um date. E vale usar com tudo: calças, shorts e se for mais ousada, tente combinar com saias e vestidos. É ótimo com mix de florido e ele, para dar aquela quebrada no look romântico, não perdendo a essência do romance, mas não se perdendo no look, sem ficar disney. É jovial, prático, é simplesmente perfeito.

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Paguei a minha língua com cartão de crédito

Paguei a minha língua com cartão de crédito

Vocês já tiveram preconceito com uma marca? Alguma marca que você colocou na cabeça que não combinava com você por algum motivo? Bom, eu passei muitos anos da minha vida com esse preconceito e nas últimas coleções, paguei minha língua.
Na minha cabeça, eu sempre vi Melissa como algo daquelas meninas bem princesinhas, adolescentes e nunca me imaginei tendo uma e eu não tinha. Até ganhei uma da minha tia e quase não usava, por ser muito “girly” para meu gosto. Além do fato, como vocês leram aqui, eu nunca fui muito fã de sandálias.
Ai eu vi a nova coleção deles e me apaixonei. É uma mais linda que a outra e hoje vim falar de sapatos! De uma Melissa, em específico.
Esse ano, já estou com 4 melissas no meu guarda-roupas. Uma que minha tia me deu, uma que meus amigos Victor e Maria me deram de aniversário (foi um dos melhores presentes) e 2 eu comprei. E vou falar da que eu comprei.
A primeira vez que eu vi a Beach Slide, eu não gostei muito. Mas ai eu comecei a ver outras pessoas usando e ficando bem delicado e estiloso, logo apaixonei e não sosseguei enquanto não fui na loja e comprei a minha. O problema que me apaixonei por 2 cores. Precisei levar 2 de cores diferentes.

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O bom desse bum! que a Melissa anda tendo é que se você não tem condições de comprar uma original, existem várias marcas e lojas que vendem modelos muito parecidos, de materiais diferentes. E é disso que irei falar.
Eu achei um Instagram, minha tia que me mostrou, e me apaixonei. Esse Instagram aqui. E tem o mesmo modelo de Melissa que comprei, além de outros, por preços bem baratos, se você mora em Goiânia, acho que vale muito a pena comprar. Na loja dela, o modelo igual da Beach Slide preto custa R$79 reais, enquanto no Clube da Melissa custa R$ 100 reais. Já a outra que comprei, foi R$ 120 reais e ela é com glitter, azul.17821028_666658960187210_922611884_n
Eu escolhi comprar diretamente no Clube da Melissa e não desse Instagram, porque eu preferi o modelo original, mas o que estou dizendo é que existem opções mais em conta para se usar uma tendência. Além de já ver modelos na Renner, Riachuelo e Marisa. Mas não cheguei a olhar o preço.
A Beach Slide é extremamente confortável e dá um ar completamente fashionista ao look. Além de suuuuper casual.
É o tipo de peça coringa, se comprar uma cor neutra, como eu fiz, com a preto fosca, ou uma peça mais fashionista, com a minha de glitter.82524b6cd0c28ec0ee90079a671ed250

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Se usa com short, calça, vestido, o que quiser. Vai a qualquer lugar com ela também. Eu usei já a minha e vou deixar aqui a foto do look, eu fui a um barzinho aqui de Goiânia, para comemorar o aniversário de um amigo meu.

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Um look composto por: uma jardineira da Forever 21 que vocês sabem que eu adoro, um cropped vermelho da Riachuelo e a Beach Slide azul.

Eu aprendi uma lição com essa nova coleção, foi um verdadeiro tapa na minha cara. E eu espero que vocês não cometam o mesmo erro que eu e não paguem a língua.

Caso queira comprar com a moça do Instagram, basta falar com ela via direct. Já as Melissas oficiais, se não quer ir ou não tem uma loja física perto de você, você pode comprar a azul com glitter aqui e a preta fosca aqui.  Para outras cores e modelos da Beach Slide, podem ir nesse link aqui. Você pode visitar o site para conferir todos os modelos e coleções disponíveis: http://www.lojamelissa.com.br.

Observações importantes

  1. A Melissa não me patrocina de nenhuma forma (mas bem que gostaria)
  2. A Raquel Luc também não me patrocina de nenhuma forma (Mas fica ai a dica, hein)
  3. Eu não lucrei nada com esse post.
O acessório polêmico!

O acessório polêmico!

         Hoje vamos falar sobre acessórios, focando mais especificamente em um. Pode não parecer, mas um look só é completo com os acessórios certos. Você pode usar a mesma blusa, a mesma calça e ter looks completamente diferentes graças ao acessório usado. É algo que é de extrema importância para qualquer look.

         Existem vários acessórios que estão na moda, mas vamos falar de um em específico: chokers. Ou as famosas coleirinhas. E como tudo na vida: tem quem ame, tem quem odeie. Eu, particularmente, amo! Quase sempre estou com um no pescoço, sempre adorei!

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         Você que acha que esse colarzinho chegou ao mundo nos anos 90, está muito enganado! Esse acessório está presente desde o antigo Egito, onde era combinado com mais colares e representava poder e proteção a quem o usava. Depois, no século XIX, era marca registrada de prostitutas e lésbicas, variando de material de acordo com a classe social. Nos anos 80, foi adotada pelos punks, clubbers e góticos. Mais adiante, nos anos 90, viralizou, se transformando em tendência entre adolescentes.

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         Atualmente, voltou essa tendência e mesmo voltando com tudo, continua sendo bastante polêmico, por remeter os significados antigos, como os de prostitutas. Algumas pessoas acham vulgar, por acharem que traz uma sensualidade forte ao look, o que pode ou não ser correto, porque sensual é uma questão mais de atração/opinião (e isso é outro assunto).

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         Eu acho que o choker traz um ar mais descolado e estiloso ao look e faz toda diferença. Mas deve ser usado com cuidado, por ser uma peça marcante.

         Existem vários materiais que são usados pra confeccionar os chokers. Estude o material, compre vários modelos e materiais (eles são baratinhos, o mais caro que eu paguei em um dos meus foi 20 reais), assim você terá várias opções. Se forem mais finos e a sua roupa for mais básica, sem muita informação, vale usar com outros colares, fica bastante interessante. Se sua roupa tem um ar mais vintage, tente usar um de renda, fica uma graça.

         Porém, apesar de lindo, como existe muita polêmica nessa peça, use em ambientes mais despojados, por dar um ar jovial a seu look e algumas pessoas acharem que traz um ar sensual, evite usá-lo em lugares mais sérios, como entrevistas de emprego.

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Você realmente acha que o seu look acaba na sua roupa?!

Você realmente acha que o seu look acaba na sua roupa?!

         Já falamos sobre combinações de roupas, sobre acessórios e hoje irei falar sobre mais um detalhe, que complementa o seu look: os esmaltes. Semana passada dei uma dica coringa para você esmaltar suas unhas sozinha e hoje falarei um pouco sobre: cores!

         Eu sei que parece bobagem, e parece futilidade, mas o esmalte pode somar ao look.

         Existem milhares de esmaltes, fosco, cintilante, com brilho, sem brilho, com desenhos, filha única, francesinha, nudes, brancos, coloridos, vários tons de preto. Enfim, existe uma infinidade de esmaltes.

         Vou explicar a mensagem que cada tipo de esmalte me passa e você associa sua roupa com esse tipo de esmalte.

  1. Francesinhas ou unhas brancas/rosas mais claro

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É uma pessoa mais delicada, mais romântica, sensível e combina mais com peças mais românticas e mais “menininha”. É meio “fora” usar uma unha francesinha com um coturno e uma roupa toda preta.

  1. Esmaltes vermelho-escuro/vinho/preto/tons escuros em geral

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Normalmente associo esses tons de esmalte a mulheres com um visual mais rock n’ roll ou as famosas pirigóticas. Também associo com mulheres com mais segurança em si e que não se importam com a sensualidade que associam essas cores. Não combina muito um esmalte preto com um vestido florido em tons pastéis.

  1. Nudes

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O nude virou tendência, é uma cor necessária em qualquer caixa de esmaltes. É uma cor mais discreta, porém muito elegante. Me remete mulheres mais elegantes, mais adultas, mais finas, porém, discretas.

  1. Cores mais chamativas, como laranja, azul e afins

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São cores bem mais chamativas e joviais, representa mulheres mais extrovertidas, mais jovens, mais alegres. Pessoas com extremo astral.

Se você quer seguir a tendência, deixe seus frascos chamativos dentro do armário e aposte em tons neutros: nudes, pretos e cores mais fechadas estão em alta nesse verão de 2017!

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Eu DETESTO salão, e agora?!

Eu DETESTO salão, e agora?!

 

         Quem me conhece sabe que se tem uma coisa que me irrita e me desgasta, é precisar ir ao salão. Desde muito cedo, aprendi a fazer a unha sozinha, prefiro pagar para alguém ir até minha casa cortar meu cabelo, e eu mesma pinto meu cabelo (o que nem sempre fica bom, mas a gente finge que cabelo manchado é estilo e proposital e ta tudo certo).

         Então, eu sempre pesquiso na internet coisas para se fazer em casa, gastando bem pouco. E listei aqui algumas dessas “mandingas” e gambiarras de embelezamento para vocês. Todas eu achei pelo Youtube, blogs ou alguém me disse e eu super aprovei.

  1. Açúcar nos lábios!

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Ta pra nascer coisa mais frustrante do que você passar um batom matte maravilhoso e sua boca estar descascando. Essa foi uma das melhores coisas que descobri na minha vida, quem me deu essa dica foi a minha irmã, Jéssyca.

É bastante simples: você pega uma colherzinha de chá, coloca um pouco de açúcar normal, molha seu dedo, passa na colher pra pegar um pouco de açúcar e esfolia os lábios. Te garanto: fazer isso ou diariamente ou dia sim, dia não, vai te deixar com lábios de seda.

  1. Maizena no cabelo!

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Eu sou uma pessoa que enjoa muito fácil do cabelo, então, vira e mexe eu to tacando tintura nele. E há motivos para eu não estar careca nesse momento: sempre que posso, eu pesquiso coisas que hidratam cabelo e que são baratas.

Você pega um pouco de maisena, coloca na água quente e dissolve, passa nos cabelos depois de lavar apenas com shampoo, ainda com ele molhado e depois enxagua bem e passa condicionador para selar os fios. Garanto: é ótimo, apesar de fedido

  1. Tire o azeite da sua cozinha!

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Mais uma coisa que faz toda diferença nos cabelos, é colocar uma colher de azeite no seu creme de hidratação ou até mesmo na sua mistura de maisena, seus cabelos agradecem. Mas cuidado com a hidratação: nunca, jamais, hidrate na raiz e nunca hidrate todos os dias, hidratar demais faz muito mal aos cabelos.

  1. Vinagre de maçã é vida!

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Recentemente eu descolori minha franja e a parte debaixo dos meus cabelos, após pintar de preto (foi necessário coragem!) e fiz isso em casa, com minha mãe, que já trabalhou em salão. Ela me deu uma dica maravilhosa: depois que você descolore seus cabelos, depois que enxaguar todo produto (REPITO ENXAGUA ISSO ANTES PORQUE SENÃO PODE DAR MUITO RUIM!) você enxagua novamente com vinagre de maçã e deixe agir por 10 minutos e enxague com água normal. O vinagre vai bloquear o efeito do descolorante, ele vai parar de agir, e vai ajudar a restaurar os fios que foram danificados, além de ajudar a hidratar. Te garanto: é maravilhoso e vai auxiliar a evitar que dê aquele efeito chiclete pós-descoloração

  1. Fita branca não serve apenas como material de papelaria!

Todos sabemos como é difícil fazer o famoso delineado de gatinho e o quanto ele é lindo. Eu adoro e acho que dá um toque de glamour na maquiagem, e como eu adoro marcar bem os olhos, sempre que saio, faço. Eu não falo que o meu delineado é o melhor do mundo, porque a prática que leva a perfeição. Mas o que me ajudou bastante a chegar no nível que estou (e ainda preciso melhorar) é colar fita no canto do olho, para ajudar a linha ficar reta e o delineado sair retinho e não aquela coisa esquisita.

  1. Tomate com sal!

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Essa é uma dica que eu gosto demais. Você corta um tomate no meio, e pegue um pires cheio de sal, vai sujando o tomate nesse sal e passando no rosto, ajuda a esfoliar e sua pele fica muito mais brilhante e bonita.

  1. Colher no freezer!

Uma das coisas que mais me incomoda em meu rosto são minhas olheiras. E um dia, num filme, eu vi uma moça colocando colheres no freezer e depois colocando ela gelada nos olhos e testei. E alivia demais as olheiras e bolsas embaixo dos olhos.

  1. Depilação!

Eu depilo com gilete (Deus me livre usar cera! É tortura chinesa!) e não uso hidratante mais, porque tenho um problema de pele, então, eu precisei pesquisar formas de não encravar pelos e a melhor forma é: não depilar contra o sentido do pelo e sim no sentido do pelo. Irrita menos a pele!

  1. Ter as unhas bem pintadas!

Não é uma gambiarra, mas é algo útil e que vai facilitar sua unha. Sempre pinte primeiro a mão que você tem mais domínio, se você é destra, pinte primeiro a direita, se for canhota, pinte primeiro a esquerda. Isso ajudará a ficar mais bem pintado.

  1. Use a tinta toda!

Eu fui ruiva por quase dois anos (inclusive, saudades) e eu pintava o cabelo todo mês, e sabemos como é difícil manter o tom do vermelho, seja qual tom você tenha. Aqui darei duas dicas:

  • Você não precisa descolorir o seu cabelo para ter um tom bonito. Mas precisa de paciência. Eu sempre evito descolorir. Se você usar sempre a tinta mais clara daquela cor que você quer, seu cabelo vai clareando naturalmente, e quando ele chegar no tom que você quer, é só ir usando a tinta “certa”
  • Para evitar ficar manchado, quando for retocar raiz, passe no cabelo todo, você vai usar mais produto, mas garanto, é mais barato você gastar 20 reais todo mês e é mais prático do que ir no salão todo mês e gastar 50 reais, ficando horas lá.

Essas são dicas que eu uso sempre, ou pelo menos já testei e super indico. Se quiserem mais dicas assim, me falem que eu farei mais posts com outras gambiarras! Me digam mais gambiarras, eu testarei e posso fazer outros posts! Vamos trocar figurinhas!